ABSTRACT The article discusses the effects of the educational market in Chile on the subjectivation of young people in their pass from high school to higher education and/or labor market. With a theoretical approach that combines Foucault’s concepts of governmentality and subjectivation, and the Marxist tradition regarding commodification, 40 semi-structured panel interviews of young people from two regions are analyzed under a qualitative scheme. It is concluded that the educational trajectories suppose a highly constituent experience of subjectivity at the same time alienating, giving rise to a subjective malaise that expresses both the problem of educational segregation and the existential crisis with the extreme objectification of life time that market education imposes.

RESUMEN El artículo discute los efectos del mercado educativo en Chile en la subjetivación de los jóvenes en su egreso de la enseñanza media y paso a la educación superior y/o al mercado laboral. Con un abordaje teórico que combina conceptos de Foucault sobre gubernamentalidad y subjetivación, y de la tradición marxista respecto de la mercantilización, se analiza bajo un esquema cualitativo de panel 40 entrevistas semiestructuradas de jóvenes de dos regiones. Se concluye que las trayectorias educativas suponen una experiencia altamente constituyente de subjetividad a la vez alienante, dando lugar a un malestar subjetivo que expresa tanto el problema de la segregación como de la crisis existencial con la extrema cosificación del tiempo de vida que la educación de mercado impone.

RESUMO O artigo discute os efeitos do mercado educacional no Chile sobre a subjetivação dos jovens na passagem do Ensino Médio para o Ensino Superior e/ou mercado de trabalho. Com uma abordagem teórica que combina os conceitos de governamentalidade e subjetivação de Foucault e a tradição marxista em relação à mercantilização, 40 entrevistas semiestruturadas de jovens de duas regiões são analisadas sob um esquema de painel qualitativo. Conclui-se que as trajetórias educacionais supõem uma experiência altamente constitutiva de subjetividade ao mesmo tempo alienante, originando um mal-estar subjetivo que expressa tanto o problema da segregação quanto a crise existencial com a extrema objetivação do tempo de vida que a educação de mercado impõe.